Publicado em 20 de nov de 2017

A beleza de viajar sozinha

Oi pessoal, tudo bem?

Para um primeiro post, pensei em falar sobre uma coisa que comecei a fazer recentemente: viajar sozinha. Eu sei que é assustador para quem nunca teve essa experiência, mas vim aqui provar para vocês a maravilha que é!

Passeio em Park Güell, Barcelona.

Minha primeira vez viajando sozinha foi em julho desse ano. Fui para Barcelona estudar espanhol por uma semana. Meu pai foi comigo e voltou no dia seguinte, então acho que a minha experiência de viajar sozinha, não foi tão sozinha assim. De qualquer maneira, passei uma semana em um apartamento com outras 4 pessoas que nunca tinha visto antes, sendo que uma delas dividiu o quarto comigo. E descobri que foi a melhor coisa que eu poderia fazer. Deu muito medo, muita vontade de desistir e voltar para o conforto de casa, mas valeu a pena cada segundo.

Minha colega de quarto era uma bielorrussa de 20 anos que estudava engenharia alguma-coisa-que-eu-não-lembro. Uma pessoa completamente diferente de mim, com uma cultura que eu nunca tinha tido contato e hábitos não condizentes aos meus. E foi a melhor experiência. Ter a oportunidade de aprender sobre outras culturas e disseminar a sua é de outro mundo e fez com que eu me sentisse muito mais completa.

Tive um breve contato também com duas americanas que moravam no mesmo apartamento. Saímos para jantar em um restaurante grego no dia que cheguei, mas depois disso, só nos cumprimentávamos.

Fiz amigas do mundo inteiro. Uma japonesa que nasceu no Canadá, fez o ensino médio na Inglaterra e está terminando a faculdade de hotelaria na Suíça. Uma australiana que nasceu na Colômbia e tem uma paixão imensurável por viagens. Uma americana patriota mesmo, orgulhosa de toda a história de seu país. Uma italiana nascida na Croácia de pais separados que queria cursar Direito. E um inglês que ia passar o fim de semana com a namorada na França e, depois do intercâmbio, ia trabalhar em Singapura.

São experiências como essa que nos fazem perceber a singularidade de cada um, a beleza da diversidade cultural.

Agora, a experiência realmente sozinha está sendo essa: International College Program. Vou explicar por alto, porque, acreditem, o que não vai faltar aqui é post sobre isso. O ICP é um programa da Disney que faz com que estudantes universitários de outros países tenham a oportunidade de trabalhar na maior empresa de entretenimento do mundo. Muito louco, né? Aviso de antemão que o meu programa é atípico: ao invés de Orlando, vim para a Califórnia. E não temos 500 participantes brasileiros. Temos 12. Vou fazer um post específico para explicar tudinho sobre o programa, mas adianto que é a melhor experiência que alguém poderia ter!

Para finalizar tenham em mente que viajar sozinhos não é só sobre conhecer outras pessoas, é, principalmente, sobre conhecer a si mesmo e isso não tem preço. O contato e o laço que você cria consigo mesmo é inexplicável, te faz entender tanto sobre suas ações e reações, suas vontade e, mais do que isso, seus sonhos. Por isso eu falo: todo mundo precisa viajar sozinho pelo menos uma vez na vida. Nem que seja até a cidade vizinha para passar um fim de semana. Mas tem que ser sozinho mesmo, de ter tempo para aproveitar a própria companhia. Se der medo, vai com medo mesmo, mas não perca a oportunidade de viver essa experiência.

Por hoje é isso, pessoal!

Vejo vocês semana que vem. Aproveitem o fim de semana para pensar em viagens ✨

Beijão, Letícia!

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De todas as ruas que existem nos seis continentes do mundo, há pessoas querendo falar. Pois bem, o R6 dá voz.

Comentários

  • Peter Marotta Gudme

    Em 20.11.2017

    Adorei os insights, Lê! Viajar sozinho é transformacional do ponto de vista interpessoal e, principalmente, intrapessoal, conforme você destacou! A experiência te permite se descobrir “autosuficiente”, o que é uma realização muito especial e poderosa!

    Curiosidade: você tem conseguido manter contato, mesmo que esporadicamente, com as amigas e amigos de Barcelona?

  • Letícia Garcia

    Em 20.11.2017

    Oi Pete, obrigada pelo comentário!
    Ainda converso sim! Aliás, bom ponto: manter contato com seus colegas internacionais é uma ótima ideia. É ótimo conversar com o pessoal, mesmo que de vez em quando 🙂